Matéria original: Revista Fórum
Em audiência pública da Comissão da Mulher na Alerj, movimentos reivindicam melhor tratamento e visibilidade para lesbocídios e transfeminicídios
Delegacias especializadas com infraestrutura precária, difícil acesso, déficit de pessoal e de treinamento das equipes; falta de capacitação dos agentes públicos das unidades da rede pública de atendimento à mulher; orçamento extremamente baixo para as políticas públicas. Estes foram alguns dos problemas que surgiram durante a audiência pública “Casos de Feminicídio no Estado do Rio de Janeiro”, realizada nesta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A atividade, conduzida pela presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a deputada estadual Renata Souza (PSOL-RJ), foi motivada pelos quase 500 casos de feminicídio (107) e de tentativas do crime (382) cometidos em 2024.
Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ), o número de feminicídios no ano passado, em comparação com 2023, aumentou em 8%. “Isso significa que um homem assassinou uma mulher a cada 72 horas em nosso estado. Isso tem a ver com orçamento baixo, com falta de priorização da defesa dos direitos e da vida das mulheres em uma sociedade patriarcal, ainda mais num contexto de poder de forças misóginas de extrema direita”, acrescentou Renata.
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