
Rebeca Oliveira Duarte Educadora e ativista antirracista. É professora de Educação das Relações Étnico-Raciais da UFRPE e integrante do NEAB/UFRPE.…
O Irohin – Centro de Documentação, Comunicação e Memória Afro-brasileira é um espaço de preservação, aprendizado e reflexão sobre a trajetória do movimento negro no Brasil. Aqui você acessa a memória de uma das mais ricas experiências de imprensa negra no Brasil e documentos, imagens e registros históricos relacionados ao enfrentamento ao racismo e às práticas de discriminação racial.
Historicamente, o Irohin contribuiu na mobilização política de entidades em nível nacional e estimulou a expressão e articulação de novos talentos, com participação expressiva de mulheres negras. Durante três anos, após a “Marcha Zumbi dos Palmares contra o racismo, pela cidadania e a vida”, de 1995, mantivemos, em Brasília, curso de capacitação de ativistas de Movimento Negro em administração pública, com todas as etapas de formação realizadas nas dependências da ENAP – Escola Nacional de Administração Pública. Nosso acervo traz agora conteúdo atualizado para todos aqueles que buscam promover o conhecimento e o respeito à história de luta dos afro-brasileiros.
O Ìrohìn, nome que significa “notícia” em iorubá, é uma organização sem fins lucrativos que surgiu da mobilização política após a “Marcha Zumbi dos Palmares, Contra o Racismo, Pela Cidadania e Pela Vida”, realizada em 1995. Inicialmente um boletim informativo, o periódico evoluiu para formato tablóide em 2004, aumentando sua tiragem para 12.000 exemplares durante a Marcha Zumbi+10, chegando à tiragem de 16.000 exemplares. Em 2006 lançou sua versão online, expandindo seu alcance e cobertura em tempo real.
A publicação abordou questões como o combate à discriminação racial, o papel das organizações negras, avaliação de iniciativas governamentais e as expressões culturais e artísticas ligadas à identidade negra. O Jornal Ìrohìn cumpriu um papel fundamental ao dar voz e visibilidade às questões da população afro-brasileira que eram frequentemente ignoradas ou marginalizadas pela mídia tradicional.
Transformou a representação afro-brasileira na mídia ao oferecer perspectivas ausentes nos veículos tradicionais, formando ativistas e intelectuais negros enquanto preservava a memória das conquistas do movimento por igualdade racial e justiça social.
Conheça o acervo completo do Jornal Ìrohìn e descubra uma memória da imprensa negra e da consciência crítica do movimento negro.
Vem aí a Rádio Ìrohìn, um novo espaço de diálogo e reflexão. Através do resgate de memórias individuais e coletivas, os episódios irão aprofundar temas como violência racial, orçamento público, saúde, representação política, racismo religioso e quilombos. A rádio busca não apenas resgatar narrativas históricas, mas também contribuir para a compreensão dos desafios atuais e das possibilidades de transformação social. Aguardem.
Não é apenas memória, dizíamos todos que fazíamos a “Marcha Zumbi dos Palmares”, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, há trinta anos. “ZUMBI VIVE” era uma frase inscrita em muitas faixas que desfilaram naquela manhã memorável de 20 de novembro de 1995. Palmares era memória histórica de nossa rebeldia e ação coletiva e inspirava, séculos depois, as reivindicações da maioria oprimida e marginalizada. Assim, lembrar Palmares fortalece nossa identidade coletiva e a disposição para a luta e a superação dos obstáculos do presente.
Este espaço, cujo objetivo primeiro era preservar a memória do jornal Irohin, está empenhado também em registrar e valorizar a memória de Movimento Negro, coletiva e social, e de toda a nossa gente. Clique Aqui.
Através dessa coleção é possível acessar um fragmento vital da produção visual que fortaleceu a mobilização e a conscientização do movimento negro
Reunimos selos africanos e outros relacionados ao universo negro, representando a rica herança cultural, histórica e social da diáspora africana.
Em breve estarão disponíveis vídeos históricos das Marchas Zumbi dos Palmares. Acompanhe!
Acesse a primeira edição do Jornal Ìrohìn, de 1996, disponível para leitura em formato PDF.
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