Memória do Movimento negro e de Toda a Nossa Gente

O Irohin – Centro de Documentação, Comunicação e Memória Afro-brasileira é um espaço de preservação, aprendizado e reflexão sobre a trajetória do movimento negro no Brasil. Aqui você acessa a memória de uma das mais ricas experiências de imprensa negra no Brasil e documentos, imagens e registros históricos relacionados ao enfrentamento ao racismo e às práticas de discriminação racial. 

Historicamente, o Irohin contribuiu na mobilização política de entidades em nível nacional e estimulou a expressão e articulação de novos talentos, com participação expressiva de mulheres negras. Durante três anos, após a “Marcha Zumbi dos Palmares contra o racismo, pela cidadania e a vida”, de 1995, mantivemos, em Brasília, curso de capacitação de ativistas de Movimento Negro em administração pública, com todas as etapas de formação realizadas nas dependências da ENAP – Escola Nacional de Administração Pública. Nosso acervo traz agora conteúdo atualizado para todos aqueles que buscam promover o conhecimento e o respeito à história de luta dos afro-brasileiros.

Capa do jornal IROHIN, edição número 20, com o título em destaque “Os profetas do terror” em letras vermelhas. Abaixo, há uma montagem com capas e trechos de jornais e revistas, incluindo a revista Veja com a manchete “Raça não existe”, mostrando gêmeos idênticos, um classificado como branco e o outro como negro. Também há uma imagem de políticos e autoridades reunidos, além de uma foto de um homem sendo entrevistado por jornalistas. No rodapé, um editorial destaca a luta da população negra contra o racismo, a violência policial e a exclusão social. A capa inclui ainda uma lista de colaboradores como Luiza Erundina, Rebeca Oliveira, Yeda Pessoa de Castro, entre outros.
Capa do Jornal Ìrohìn n.º 20

O Jornal Ìrohìn

O Ìrohìn, nome que significa “notícia” em iorubá, é uma organização sem fins lucrativos que surgiu da mobilização política após a “Marcha Zumbi dos Palmares, Contra o Racismo, Pela Cidadania e Pela Vida”, realizada em 1995. Inicialmente um boletim informativo, o periódico evoluiu para formato tablóide em 2004, aumentando sua tiragem para 12.000 exemplares durante a Marcha Zumbi+10, chegando à tiragem de 16.000 exemplares. Em 2006 lançou sua versão online, expandindo seu alcance e cobertura em tempo real.

A publicação abordou questões como o combate à discriminação racial, o papel das organizações negras, avaliação de iniciativas governamentais e as expressões culturais e artísticas ligadas à identidade negra. O Jornal Ìrohìn cumpriu um papel fundamental ao dar voz e visibilidade às questões da população afro-brasileira que eram frequentemente ignoradas ou marginalizadas pela mídia tradicional.

Legado

Transformou a representação afro-brasileira na mídia ao oferecer perspectivas ausentes nos veículos tradicionais, formando ativistas e intelectuais negros enquanto preservava a memória das conquistas do movimento por igualdade racial e justiça social.

Memória

Conheça o acervo completo do Jornal Ìrohìn e descubra uma memória da imprensa negra e da consciência crítica do movimento negro.

Rádio Ìrohìn

Vem aí a Rádio Ìrohìn, um novo espaço de diálogo e reflexão. Através do resgate de memórias individuais e coletivas, os episódios irão aprofundar temas como violência racial, orçamento público, saúde, representação política, racismo religioso e quilombos. A rádio busca não apenas resgatar narrativas históricas, mas também contribuir para a compreensão dos desafios atuais e das possibilidades de transformação social. Aguardem.

Cursos

Novo espaço de formação do Irohin. Com uma plataforma moderna e acessível, ofereceremos cursos que aprofundem o conhecimento sobre o movimento negro e o estado brasileiro. Os conteúdos serão estruturados para fortalecer a atuação de ativistas e ampliar o debate sobre equidade racial. Nosso compromisso é proporcionar uma experiência formativa qualificada,conectando aprendizado e transformação social. Participe e fortaleça essa construção coletiva!

Acervo Jornal Irohin

O acervo digitalizado do Jornal Ìrohìn é uma ferramenta essencial para a preservação e difusão da memória do movimento negro no Brasil. Com acesso facilitado, pesquisadores, estudantes e interessados podem explorar uma vasta coleção de documentos, fotos e relatos que contam a história e a luta da população afro-brasileira. Essa iniciativa não apenas valoriza a memória coletiva, mas também fortalece a identidade e a resistência. A digitalização garante que essas narrativas sejam acessíveis a todos. Conheça mais!

Conheça nosso Acervo Digitalizado

Não é apenas memória, dizíamos todos que fazíamos a “Marcha Zumbi dos Palmares”, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, há trinta anos. “ZUMBI VIVE” era uma frase inscrita em muitas faixas que desfilaram naquela manhã memorável de 20 de novembro de 1995. Palmares era memória histórica de nossa rebeldia e ação coletiva e inspirava, séculos depois, as reivindicações da maioria oprimida e marginalizada. Assim, lembrar Palmares fortalece nossa identidade coletiva e a disposição para a luta e a superação dos obstáculos do presente.

Este espaço, cujo objetivo primeiro era preservar a memória do jornal Irohin, está empenhado também em registrar e valorizar a memória de Movimento Negro, coletiva e social, e de toda a nossa gente. Clique Aqui.

Postal

Explore nosso acervo gráfico

Através dessa coleção é possível acessar um fragmento vital da produção visual que fortaleceu a mobilização e a conscientização do movimento negro

Descubra nossa Coleção Filatélica

Selos que celebram a história negra

Reunimos selos africanos e outros relacionados ao universo negro, representando a rica herança cultural, histórica e social da diáspora africana. 

Em breve estarão disponíveis vídeos históricos das Marchas Zumbi dos Palmares. Acompanhe!

Primeira edição do Jornal Ìrohìn

Primeira edição do jornal IROHIN, publicada em maio/junho de 1996, com o subtítulo “Acompanhamento Legislativo e Administrativo”. O editorial tem como título “Novos e mais complexos desafios” e discute o avanço da luta do Movimento Negro na formulação de políticas públicas e na criação de instrumentos jurídicos contra o racismo no Brasil. O texto destaca o papel das entidades negras, ações governamentais desde 1983, e a necessidade de uma organização não governamental plural. Assinam o editorial Edson Cardoso, Maria Aparecida Silva Bento, Sueli Carneiro, Hédio Silva Júnior, Ivanir dos Santos e João Carlos Nogueira.

Acesse a primeira edição do Jornal Ìrohìn, de 1996, disponível para leitura em formato PDF.

Leituras, Saberes e Memória

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